Planejar é o ato de antecipar o seu fazer pedagógico.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Independência do Brasil

                                      
O Grito do Ipiranga, 1888 – Pedro Américo (Brasil  1843- 1905) -óleo sobre tela,  7, 60 m x 4, 15 m - Salão Nobre,  Museu Paulista, Universidade de São Paulo

Em 7 de setembro de 1822 foi declarada a Independência do Brasil, com o Grito do Ipiranga proclamado por Dom Pedro às margens do riacho Ipiranga.
O caminho para a independência do Brasil foi se estabelecendo com o “Fico” de D. Pedro em 9 de janeiro de 1822, quando contrariou ordens da Corte Portuguesa de voltar para Portugal devido à inquietação do povo que queria que ele ficasse no Brasil e até elaborou uma representação com coleta de assinaturas pedindo sua permanência, além de forte participação de José Bonifácio. Neste dia, D. Pedro, em resposta aos pedidos do povo, decidiu não obedecer às ordens portuguesas e disse a famosa frase: “Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto. Diga ao povo que fico!” Este dia ficou conhecido como Dia do Fico.
Em 7 de setembro, às margens do riacho Ipiranga, D. Pedro, após receber uma carta de seu pai ordenando que voltasse para Portugal e outras duas, uma de José Bonifácio que o aconselhava a romper com Portugal e outra de sua esposa Maria Leopoldina de Áustria apoiando a decisão de José Bonifácio, devido às circunstâncias, pronunciou a frase: “Independência ou Morte!”. Assim o laço de união política com Portugal foi rompido dando a Independência do Brasil.Em 12 de outubro de 1822, D. Pedro recebeu o título de Imperador D. Pedro I, sendo coroado em dezembro.


Já podeis, da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.
 
Brava gente brasileira!
Longe vá… temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
 
Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil…
Houve mão mais poderosa:
Zombou deles o Brasil.
 
Brava gente brasileira!
Longe vá… temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
 
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
 
Brava gente brasileira!
Longe vá… temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
 
Parabéns, ó brasileiro,
Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.
 
Brava gente brasileira!
Longe vá… temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
 
Curiosidade:
O nome completo de D. Pedro I era: Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon.
Veja este joguinho, criado pelo Plenarinho, que aborda alguns fatos históricos através de imagens.  Você precisa apenas escolher um personagem e usar as setas do teclado.
                                        http://independenciadobrasilportal.wordpress.com/

segunda-feira, 23 de julho de 2012

sábado, 14 de julho de 2012

Rubem Alves - Pássaro Encantado

Era uma vez uma menina que tinha como seu melhor amigo, um Pássaro Encantado. Ele era encantado por duas razões. Primeiro porque ele não vivia em gaiolas. Vivia solto. Vinha quando queria. Vinha porque amava. Segundo, porque sempre que voltava suas penas tinham cores diferentes, as cores dos lugares por onde tinha voado. Certa vez voltou com penas imaculadamente brancas, e ele contou estórias de montanhas cobertas de neve. Outra vez suas penas estavam vermelhas, e ele contou estórias de desertos incendiados pelo sol. Era grande a felicidade quando estavam juntos. Mas sempre chegava o momento quando o pássaro dizia: "Tenho de partir." A menina chorava e implorava: "Por favor não vá fico tão triste. Terei saudades e vou chorar..."

"Eu também terei saudades", dizia o pássaro. "Eu também vou chorar. Mas vou lhe contar um segredo: eu só sou encantado por causa da saudade que faz com que as minhas penas fiquem bonitas. Se eu não for não haverá saudade. E eu deixarei de ser o Pássaro Encantado e você deixará de me amar."

E partia. A menina sozinha, chorava. E foi numa noite de saudade que ela teve a idéia: "Se o Pássaro não puder partir, ele ficará. Se ele ficar, seremos felizes para sempre. E para ele não partir basta que eu o prenda numa gaiola."

Assim aconteceu. A menina comprou uma gaiola de prata, a mais linda.

Quando o pássaro voltou eles se abraçaram, ele contou estórias e adormeceu. A menina, aproveitando-se do seu sono, o engaiolou. Quando o pássaro acordou ele deu um grito de dor.

"Ah! Menina...que é isso que você fez? Quebrou-se o encanto. Minhas penas ficarão feias e eu me esquecerei das estórias. Sem a saudade o amor irá embora..."

A menina não acreditou. Pensou que ele acabaria por acostumar.

Mas não foi isso que aconteceu. Caíram suas plumas e o penacho. Os vermelhos, os verdes e os azuis das penas transformaram-se num cinzento triste. E veio o silêncio: deixou de cantar. Também a menina se entristeceu.

Não era aquele o pássaro que ela amava. E de noite chorava pensando naquilo que havia feito com seu amigo...

Até que não mais agüentou. Abriu a porta da gaiola. "Pode ir, Pássaro", ela disse." Volte quando você quiser..."

"Obrigado, menina", disse o Pássaro. "Irei e voltarei quando ficar encantado de novo. E você sabe: ficarei encantado de novo, quando a saudade voltar dentro de mim e dentro de você!

sábado, 5 de maio de 2012

Síndrome de Gabriela

Síndrome de GabrielaAlgumas pessoas, embora possuam uma boa qualificação técnica, têm dificuldades em manter-se no mercado de trabalho. Isso ocorre pelo fato de possuírem atitudes e comportamentos que nada combinam com o mundo atual.
Estamos num mundo em evolução e amadurecimento. Entretanto, alguns indivíduos agem como se acreditando que as coisas devem ser feitas sempre da mesma maneira, ou seja, do seu jeito. Possivelmente, continuarão tendo os mesmos resultados de sempre.
É necessário estarmos em processo de aprendizagem e capacitação contínua e, principalmente, aberto às mudanças. Tudo muda em fração de segundos, seja em relação ao trabalho, família, na forma de nos relacionarmos etc. Devemos acompanhar esse processo se desejarmos evoluir, crescer; do contrário encontraremos estagnação, e muitas vezes sofrimento.
Possivelmente você já ouviu, em discussões, respostas como: “Eu sinto muito, mas eu sou assim!”. “Não adianta. Você pode não gostar, mas eu sou assim!”. “Sei que isto não é certo, mas eu sou assim!”. Como se isto fosse suficiente e determinante para estabelecer um argumento indiscutível, independente de quaisquer julgamentos ou conjunto de princípios.
Estas frases são de pessoas com atitudes imobilizadoras e retrógradas, evitando o novo, a mudança e deseja que o mundo cristalize para não ter o que mudar. Elas se apegam na sua suposta incapacidade e pela preguiça em lutar contra suas certezas equivocadas e convenientes.
Estas pessoas sofrem da “síndrome de Gabriela”. Certamente muitos se lembram da novela Gabriela, Cravo e Canela, escrita por Jorge Amado. A música-tema da novela era cantada em versos de uma forma bem peculiar: “Eu nasci assim, eu cresci assim, eu sou mesmo assim, vou ser sempre assim… Gabriela…”
As pessoas com a síndrome podem ser assim durante toda a vida e passar a falsa imagem de que se conhece muito bem e se aceita da forma como é, enquanto, muitas vezes, sua atitude é para esconder seu autodesconhecimento e sua baixa auto-estima.
Eu convido as pessoas com a “síndrome de Gabriela” a ter uma nova postura para fazer a diferença. Transformar a sua personalidade, sendo um intraemprendedor. Empreender significa enxergar mais que muitos, ter o entusiasmo de poucos e capacidade de motivar os companheiros de trabalho.
                                                                           Egnaldo Paulino


sexta-feira, 4 de maio de 2012

Apresentação Escolar coordenação pedagógica Eucenir 2012

O ato de Planejar



O ato de planejar exige do educador uma ação organizada. O improvisar é importante na ação pedagógica desde que o educador tenha consciência, controle do que está improvisando. Para isso ele terá que ter organizado seu planejamento. Ter uma ação planejada significa que o educador tem claros seus objetivos. O que espera alcançar com cada atividade ou com determinado encaminhamento. Quando tenho os objetivos claramente delimitados, a improvisação que possa vir a ocorrer está sob o meu controle. Tenho consciência do porquê estou improvisando: determinada atividade que planejei não deu certo. Os motivos, tenho que procurar, depois, na avaliação da mesma. Assim vivida, a ação improvisada é produtiva, aprendo com ela, aprofundo meu planejamento. O desafio, portanto, é viver o planejamento sem deixar de correr o risco de possíveis improvisações. A improvisação, desse modo, faz parte do planejamento, mas não é o planejamento. Neste sentido, o educador trabalha sua flexibilidade planejando. O desafio de todo educador na construção do planejamento é conhecer o que planeja _ conteúdo da matéria e conteúdo do sujeito. Este é o seu estudo. Para isso precisa estruturar os objetivos de sua prática que nortearão a organização de sua ação. Ação organizada não significa ação estática, mas ato constante de reflexão, de intervenção na realidade. É através desse pensar cotidianamente que o educador sistematiza suas previsões sobre o que está querendo conhecer. Portanto, na concepção democrática de educação, o ato de planejar não é meramente fabricar planos; ele é processo ininterrupto, permanente, cujo desafio é lançar-se na reelaboração diária de novos planejamentos. Neste sentido, o ato de planejar é processual, onde avaliação e planejamento constroem o produto. (Freire,1997:57)

                                                                                                                               Madalena Freire

terça-feira, 1 de maio de 2012

SUCESSO VEM ANTES DO TRABALHO SÓ NO DICIONÁRIO


Sonhos se tornam realidades com mais frequência do que muitos imaginam. Ninguém deve parar de sonhar porque não sabe como chegar lá. O grande desafio é assumir a responsabilidade por sua vida e carreira. Determine o que você quer alcançar, sem preocupação com o “como” alcançar. O “como” a sua mente dará um jeito. Transforme as boas intenções em propósitos, afinal, a gente pode fazer tudo que quiser. Segundo a Neurociência, em nossa essência existem todas as possibilidades e a escolha é nossa.A responsabilidade de cada um é assumir o comando da sua vida e comprometer-se com o seu próprio destino. “O mundo se afasta e dá passagem para o homem que sabe aonde vai”, porém infelizmente, cada vez mais encontramos pessoas na casa dos 40 anos sem referências e sem rumo, desperdiçando os seus talentos e o tempo que não volta mais. O presente só tem sentido, vivido em função do futuro. Como você se enxerga daqui a cinco anos?Na vida há crenças que são limitantes e outras impulsionadoras. As dificuldades de alguns não residem nas adversidades, mas nas suas crenças limitantes. Só há uma pessoa capaz de limitá-lo – você mesmo. Nada muda se você ficar sentado no sofá, na frente da televisão, vendo novela todas as noites. Para Thomas Edson o sucesso é determinado por 1% de inspiração e 99% de transpiração.A verdadeira performance é ir além do esperado. O sucesso vem antes do trabalho só no dicionário, pois na ordem alfabética o “s” vem antes do “t”. Quase sem exceções, atrás de todas as grandes realizações há foco, ação e melhoria contínua. Ninguém nasceu sabendo. Sabe-se que a evolução comportamental é mais lenta do que a tecnológica. Por isso é preciso urgentemente identificar e aumentar rapidamente as suas competências.Nossa participação na mudança das pessoas é muito menor do que pensamos. A vida muda quando o indivíduo muda. A chave das grandes realizações, com muita frequência, começa com a descoberta e paixão por um objetivo. Quem não sabe o que quer, como vai reconhecer quando chegar lá?Relevante é o que contribui para alcançarmos os objetivos. Quem quer ter sucesso põe mais foco nas metas do que nas dificuldades. Os novos tempos requerem o aumento do potencial humano e muita inovação. A evolução, a mudança e a transformação só são aceleradas quando o indivíduo aplica mais energia para reforçar os seus pontos fortes do que para melhorar os seus pontos fracos.Muitas vezes a visão que a pessoa tem do problema é que é o problema. Muitos desconhecem que nossa mente é dotada de um mecanismo automático perseguidor de objetivos, que não dorme. Motivo porque desperdiçam o precioso potencial dos seus cérebros deixando de definir a situação atual versus a situação desejada, e o que deve ser feito para atingir os objetivos.
Na ânsia por alcançar o sucesso, não mate a “galinha dos ovos de ouro”, que é você. Equilibre a roda da vida, determine mini-metas em direção ao topo, saboreie e comemore as pequenas vitórias com as pessoas que você ama. Pois, o bom da vida é a doce ilusão da caminhada.

(*) Soeli de Oliveira é consultora e palestrante do Instituto Tecnológico de Negócios, nas áreas de marketing, varejo, atendimento e motivação.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Cultura indígena na escola

Confira algumas sugestões de como inserir as questões indígenas no planejamento anual e o que evitar no dia 19 de abril.

Acesse o site revista Escola: http://revistaescola.abril.com.br/dia-do-indio/


segunda-feira, 16 de abril de 2012

Um bom planejamento

Poderia começar este artigo com alguns aspectos importantes de um bom planejamento:

1. Conceitos de planejamento
2. Elementos da composição de um bom planejamento
3. Etapas a serem vencidas na elaboração de um bom planejamento
4. Dicas e exemplos de um bom planejamento
5. Identificando limites e possibilidades de um bom planejamento
6. Etc.
Deixarei estes aspectos para especialistas na área de Administração, Recursos Humanos, ou seja lá o que for, pois minha proposição é mais transcendental: Será que o planejamento tem sentido, a partir do seu conceito elementar de compreender o passado e estabelecer planos para o futuro. Será que a vida tem todo este sentido de planejamento, ou será uma tentativa humana de manipular o tempo e as pessoas, dando um sentido àquilo que não tem sentido. Parafraseando Fernando Pessoa: "Planejar é preciso, viver não é preciso".
Mas afinal, o que é Planejamento?
Segundo o Dicionário Aurélio, planejamento é o ato ou efeito de planejar (Fazer o plano ou planta de traçar); Trabalho de preparação para qualquer empreendimento, segundo roteiro e métodos determinados; Elaboração por etapas, com bases técnicas, de planos e programas com objetivos definidos.

Planejar é uma arte. Dizem que quem faz um bom planejamento já realizou 50% das tarefas a serem desenvolvidas.
Devido minha formação pragmatista tenho observado alguns aspectos no planejamento daquilo que tenho feito, à luz daquilo que fiz, para elaborar novas metas para aquilo que farei.
Veja abaixo um esboço sistemático daquilo que disse acima, ressaltando que este modelo de planejamento pode servir tanto para o planejamento de vida pessoal como para uma empresa, igreja, escola, ou qualquer outra instituição:

I - O que fiz de bom no passado?
1. Obstáculos (impedimentos)
2. Desafios (motivação)
3. Possibilidades (estímulo)
II - Quais as circunstâncias que me levaram fazer o que fiz no passado?
1. Obstáculos (impedimentos)
2. Desafios (motivação)
3. Possibilidades (estímulo)
III - O que fiz de ruim no passado?
1. Obstáculos (impedimentos)
2. Desafios (motivação)
3. Possibilidades (estímulo)
IV - Quais as circunstâncias que me levaram fazer algo ruim no passado?
1. Obstáculos (impedimentos)
2. Desafios (motivação)
3. Possibilidades (estímulo)
V - O que deixei de fazer no passado?
1. Obstáculos (impedimentos)
2. Desafios (motivação)
3. Possibilidades (estímulo)
VI - Por que não fiz o que deveria Ter feito no passado?
1. Obstáculos (impedimentos)
2. Desafios (motivação)
3. Possibilidades (estímulo)
VII - O que poderia ter sido feito, mas não fiz no passado?
1. Obstáculos (impedimentos)
2. Desafios (motivação)
3. Possibilidades (estímulo)
VIII - O que posso e devo fazer daqui para frente?
1. Listar
2. Priorizar
3. Operacionalizar
4. Estabelecer cronograma
5. Divulgar
Apesar de muitas vezes parecer repetitivo, este quadro sinóptico tem um sentido lógico, e será bom deixar claro que de repente tudo o que está sugerido neste artigo não tenha sentido algum nem para o leitor e muito menos para mim, mas o que vale a pena fazer de verdade, é seguir a intuição do coração.
"Nunca consegui explicar muito bem o por que das coisas, porque elas acontecem. Segui sempre minha intuição. Quis fazer e fiz" Anésia Teixeira.
Aristóteles, Descartes e Kant que me desculpem...
Afinal de contas: "O coração tem razão que a própria razão desconhece" Pascal.
Termino este artigo com a transcrição de um texto bíblico de Tiago 4:13-17:
"Eia agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos;
Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece.
Em lugar do que deveis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo.
Mas agora vos gloriais em vossas presunções: Toda a glória tal como esta é maligna.
Aquele que sabe fazer o bem e o não faz comete pecado."
Portanto, façamos o bem a todos enquanto há tempo...
© Copyright 2001 - Prof. Vanderlei de Barros Rosas - Professor de Filosofia e Teologia. Bacharel e Licenciado em Filosofia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro; Bacharel em teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil; Pós-graduado em Missiologia pelo Centro Evangélico de Missões; Pós-graduado em educação religiosa pelo Instituto Batista de Educação religiosa.